Equilíbrio necessário, andamento perfeito!

Trabalho colaborativo

Este conceito apoia-se em processos de trabalho em conjunto (nos espaços formais e informais da comunidade educativa) reconhecendo-se, mais-valias potenciadoras de sucesso escolar e de vida.

Alguns autores utilizam o termo "colaboração" e "cooperação" como sinónimos apesar de qualquer um deles apresentar diferenças no modo como se desenvolve. Andrade, Hoffmann & Wazlawick (1998) definem estes termos como distintos, pois a "colaboração é uma atividade síncrona, resultante de um esforço contínuo para criar e manter uma concepção compartilhada do problema. Já a cooperação pode ser compreendida pela divisão do trabalho entre participantes, onde cada pessoa é responsável por uma parte do problema a ser resolvido.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Porquê fazer formação?



Aprender mais sobre um assunto que nos interessa;
Partilhar com outros a nossa experiência;
Possibilidade de ter um tempo, um espaço, uma voz ativa, a compreensão de quem escuta;
Ter ajuda para ultrapassar e fazer frente  ao que se sente e ao que nos oprime;
Possibilidade de nos sentirmos acompanhados pelos formadores e pelos colegas - que são pessoas que ajudam outras pessoas -  e conseguir uma postura profissional menos cansativa, menos desgastante, mais eficaz, mais contemporânea....

Colaborar e dialogar com outros tira-nos do isolamento (sobretudo quando o isolamento é no meio da multidão), percebendo que se falarmos mais uns com os outros e escutarmos os alunos nos assuntos que lhes interessam teremos, sempre, mais PAZ;

O mundo das escolas é, hoje, um mundo cansativo e angustiante porque está sob vigia. Sentimos isso e temos muita dificuldade em combater, porque não é fácil. 

Mas, o mundo das escolas é um mundo maravilhoso de trocas educativas, culturais, sociais e pessoais.
Colegas, não percamos tempo a a pensar no que não podemos fazer e agarremo-nos ao que conseguimos, mobilizando outros e outras e, assim, arranjando parceiros para fazer o que sabemos e que queremos fazer.


Bom Natal 2018

(anónimo)

domingo, 11 de novembro de 2018

Educaçao e poder - Michael Apple


Michael W. Apple, professor da Universidade de Wisconsin, é conhecido por ter sido um dos primeiros a introduzir preocupações políticas na análise do currículo. Seu livro anterior, 'Ideologia e Currículo', é uma séria crítica tanto às teorias existentes sobre o currículo quanto às práticas curriculares adotadas nas escolas. Em 'Educação e Poder', Apple retoma essa crítica. Partindo de uma reflexão sobre seu próprio trabalho anterior e sobre as influentes teorias da reprodução cultural e social, ele refina e aperfeiçoa sua análise para introduzir elementos de contradição, resistência e oposição num quadro em que havia antes apenas reprodução, imposição e passividade. Além disso, chama a atenção para o importante papel que as escolas têm na produção do conhecimento, não apenas na sua distribuição. Apple vai também até o 'outro lado do currículo oculto', o trabalho, para ver como funciona aquele local para o qual as escolas supostamente preparam e quais são as reais conexões entre os dois. Uma outra importante contribuição de Apple neste livro é sua ênfase nos aspectos reprodutivos embutidos na forma assumida pelo conhecimento escolar, em contraste com a ênfase habitualmente dada às mensagens ideológicas explícitas do conteúdo.

Um livro a ler!

Cooperative Teaching: Rebuilding and Sharing the Schoolhouse. Second Edition


Hourcade, J & Bowvens,J.

This guide to cooperative teaching provides field-tested ideas and strategies using an organizational analogy of a home remodeling project. Chapters address the following topics: (1) recent changes in the nations schools and an overview of collaboration in the contemporary educational system; (2) different approaches to collaboration, including distinctions between indirect and direct collaboration and advantages and disadvantages of each approach; (3) cooperative teaching as one form of collaboration, necessary elements for successful cooperative teaching, and principles of universal design for learning; (4) implementing cooperative teaching including issues of time, scheduling, and administrative support; (5) professional communication and collaboration through use of technology; (6) principles of program evaluation and practical procedures for evaluating potential areas of impact of cooperative teaching; (7) interpersonal skills and issues critical to successful implementation of cooperative teaching and suggestions for minimizing interpersonal problems; (8) implications of change, possible conflicts and strategies for conflict resolution; (9) the roles of principals and other change facilitators in leadership and bringing about substantive change in schools; and (10) the importance of sharing results of cooperative teaching with others and ways of doing this. Chapters contain practical examples and field-tested reader activities. (Contains approximately 200 references.) (DB)


 https://www.researchgate.net/publication/234616442_Cooperative_Teaching_Rebuilding_and_Sharing_the_Schoolhouse_Second_Edition

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Building Learning Communities in Schools: The Next Generation or the Impossible Dream? Coral Mitchell


Although educational change continues to be a topic of considerable interest in research, scholarship, policy, and practice, it remains a problematic issue. Many metaphors for generating sustainable change have been advocated from time to time. One such metaphor currently enjoying some popularity is that of a learning organization or a learning community. This paper describes the influences that emerged in one attempt to build a learning community in an elementary school. Influences clustered into four constellations of issues: individual, group, organizational, and contextual. While many of the influences supported the teachers' attempts to generate effective organizational learning, others interfered with the process. At the end of the study, the staff believed that they had created an authentic learning community on staff, but over time the processes diminished and eventually, as more of the original participants left the school, disappeared. The cultural and political realities of life in schools suggest that the development of a learning community among teachers is decidedly difficult. Although the metaphor holds promise for generating sustainable improvement and renewal in teaching and learning, its ultimate success is questionable.


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A Finlândia e o seu sistema educativo

Neste belo documentário Michael Moore mostra como a educação pode e deve ser para todos/as e todos devem cooperar.

Muitas vezes ouvimos dizer que em Portugal podíamos fazer como na Finlândia mas a questão não é comparar sistemas educativos nem querer que o mesmo seja importado para Portugal, porque isso é impossível. Teríamos de importar o país (pais, professores, ministros, clima etc)...

A grande questão que levanta este documentário é a questão pedagógica do respeito pelos interesses e possibilidades de cada criança, pela forma como crescem e ainda, compreender que  a educação não tem preço.

Na Finlândia não é permitido criar escolas com objetivo de ter lucro.
Educação para todos, com todos, investindo no benefício de todos/as.
Os pais com mais possibilidades tem de investir no sistema público, se querem que os seus filhos tenham uma boa educação/educação escolar.

Um principio que sim ... pode ser importado.

O documentário acaba com uma ideia muito forte que também pode ser importada: Que as crianças brinquem!


Todo o documentário

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Education and competition - Alfie Kohn

Best teachers I know don't think in grades ...

Quando trabalhamos com outros, aprendemos.

Há muitas maneiras de construir conhecimento e o valorizar questão é saber qual a nossa disponibilidade para esta tarefa sobretudo quando somos professores.

Education and competition



domingo, 20 de maio de 2018

Pourquoi le travail en groupe des élèves ? P Meirieu


Afin de comprendre ce qu'il est possible d'attendre du travail en équipes des élèves et de se demander quelles sont les conditions qui permettent d'en espérer la meilleure efficacité, il convient de rappeler d'abord une distinction fondatrice de bien des questions pédagogiques et tout à fait déterminante dans le traitement de cette question particulière : La distinction entre la tâche et l'objectif. 

 
 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Autonomia e Flexibilidade Curricular

(...)
Conferir às escolas a possibilidade de participar no desenvolvimento
curricular, estabelecendo prioridades na apropriação contextualizada do
currículo e assumindo a diversidade ao encontrar as opções que melhor
se adequem aos desafios do seu projeto educativo, é sustentar a política
educativa na conjugação de três elementos fundamentais: autonomia,
confiança e responsabilidade — autonomia alicerçada na confiança
depositada em cada escola, enquanto conhecedora da realidade em que
se insere, com a assunção da responsabilidade inerente à prestação de
um serviço público de educação de qualidade (...)
 
Diário da República, 2.ª série — N.º 128 — 5 de julho de 2017

 

Children entering school in 2018 will be young adults in 2030



Children entering school in 2018 will be young adults in 2030. Schools are facing increasing demands to prepare students for rapid economic, environmental and social changes, for jobs that have not yet been created, for technologies that have not yet been invented, and to solve social problems that have not yet been anticipated. Education can equip learners with the agency, the competencies and the sense of purpose to shape their own lives and contribute to those of others. Therefore, change is imminent.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Projeto INCLUD-ED



O INCLUD-ED, em 2011, foi o único projeto de investigação das ciências sociais destacado pela Comissão Europeia entre dez estudos de sucesso dos European Commission’s Framework Programmes of Research. Tendo como foco a identificação de Ações Educativas de Sucesso, ou seja, ações que simultaneamente melhoram o sucesso escolar e contribuem para a coesão social, em todos os contextos em que são implementadas, por oposição às boas práticas que, não obstante o seu potencial para alcançar excelentes resultados, estão limitadas a contextos particulares. Note-se que conseguiu identificar ações que, independentemente do contexto, têm sucesso conferindo-lhes a possibilidade de serem transferíveis para quaisquer escolas ou comunidades.

http://dge.mec.pt/acoes-educativas-de-sucesso

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Aprendizagem e colaboração entre docentes

Aprendizagem e colaboração entre docentes

"Neste webinar privilegia-se uma abordagem construtivista em que a aprendizagem organizacional, decorrendo da interação com os pares, é problematizada como fenómeno coletivo indispensável para o crescimento e desenvolvimento das organizações educativas, com inevitáveis repercussões na ação e pensamento dos atores escolares. Daqui emerge o debate em torno da colaboração como filosofia organizacional e profissional e estratégia de aproximação à aprendizagem realizada pelos alunos. Valorizando-se a criação de contextos colaborativos, que fomentem o trabalho em equipa, são abertas possibilidades de estruturação do trabalho docente, dentro e fora da sala de aula, em cenários dialógicos e reflexivos, no quadro de uma organização do trabalho, entre pares e com os alunos, mais flexível e versátil."
https://webinars.dge.mec.pt/webinar/aprendizagem-e-colaboracao-entre-docentes

quinta-feira, 8 de março de 2018

Le travail collectif des enseignants

L’évolution convergente des systèmes éducatifs occidentaux autour du discours normatif de « l’établissement mobilisé » et du travail collectif des enseignants n’entraîne pas d’effet homogène et linéaire sur les pratiques des enseignants.
Les modalités de collaboration des enseignants peuvent prendre des formes très différentes selon le système éducatif dans lequel elles s’insèrent mais également selon les processus locaux de coordination des acteurs à l’intérieur de chaque établissement.
Ce numéro thématique met en évidence des approches diversifiées de l’étude des formes de travail collectif des enseignants au sein des établissements scolaires et de leur lien avec les processus d’enseignement. La participation, dans ce numéro, de plusieurs auteurs de nationalité différente (Belgique, France, États-Unis, Québec) permet de saisir la diversité des modalités de travail collectif des enseignants dans ces différents contextes et de mettre en évidence leur lien avec les pratiques d’enseignement.
http://journals.openedition.org/dse/1235

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O trabalho em equipa e os riscos da gestão da turma

"O trabalho de ensino está hoje no âmago de um duplo processo de enriquecimento e alargamento das suas tarefas. Enriquecimento, antes de mais, na medida em que as tarefas tradicionais de ensino, preparar as aulas, fazer a turma, avaliar os alunos, se transformaram, pelo menos na sua definição normativa. As tarefas que estavam centradas nos conteúdos de saber deslocaram-se para a ideia de que o professor é um especialista da aprendizagem, capaz de diagnosticar um certo número de problemas, de os remediar, de avaliar ao mesmo tempo os problemas e as soluções para os fazer progredir. Alargamento na medida em que é suposto ser o estabeleci- mento escolar, e não apenas a turma, um lugar de exercício para o professor. De facto, com a afirmação da autonomia dos estabelecimentos públicos locais de educação, o trabalho dos professores no estabelecimento inscreve-se num tratamento institucional novo, traduzindo-se particularmente em directivas importantes para trabalhar em equipa, no seio de um contexto específico em que é necessário estar-se implicado (...)"

sábado, 13 de janeiro de 2018

Colaboração e sobrevivência



Sociabilidade e vida em comunidade

Sem a colaboração e a vida em comum, a sociedade não sobrevive. Sobrevivemos ao longo do tempo porque a  colaboração, a sociabilidade e a cooperação entre os seus membros tornou possível a sobrevivência ... 
Não era um indivíduo  aqui e ali quem o fazia, mas o grupo. Nas sociedades humanas, os indivíduos que  sobrevivem são aqueles que compreendem o verdadeiro significado de viver em grupo e assim constroem relações significativas de bem estar e aprendizagem.

Mario Eloy " O bailarico"





Cooperative Learning and the Cooperative School


"In a cooperative team, there is nowhere to hide; there is a helpful, nonthreatening environment in which to try out ideas and ask for assistance."